quarta-feira, 10 de abril de 2013

E agora?

E se eu dissesse agora, que estava errado?
E se eu dissesse que por meu ego fui enganado?
E se fosse eu, o primeiro a desejar no agora o passado?
E se eu soubesse que, dentre todas as minhas dúvidas, é você a minha única certeza?
Como pude ser tão idiota e digno de tal proeza?
Dentre todas as idiotices que eu te disse, por que justo essa você foi escutar?
Dizer que não te quero não serve nem pra me enganar.
Você foi tão verdadeira que só podia ser mentira.
Como podia eu acreditar que me queria?
Ah! Que hora para pensar o que não devia!
Ah! Que hora para não sentir o que dizia!
Por que é tão difícil me entregar?
Me parece tão simples...fechar os olhos e me jogar...
Agora caio no precipício em minha mente.
Me vejo sem você tão de repente.
Sem chão, em queda crescente.
Mergulho num desejo tão latente,
De te ter para mim, de ser seu.
De me jogar em teus braços e não mais ser meu.
Com a cabeça em seu colo eu podia voar.
Agora, nada mais tenho, e não consigo nem pensar.
Ah! A comédia da vida privada,
que de comédia não tem nada.
Cai num lugar comum e te perdi.
E assim, como sempre, foi sem você que eu percebi.
Todos os sinais me apontavam para você.
Como posso agora te esquecer?
Fui tão besta que não quis enxergar.
Inocente fui e acreditei que podia me bastar.
Agora sei que sem você sou incompleto.
Agora sei, que sem você, o futuro é incerto,é árido, é deserto.

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