quarta-feira, 20 de março de 2013

Sentimentos


E dentro da minha loucura me fecho, recluso, indeciso e confuso.....
Sóbrio e consciente de tal, mas abstenho de tomar uma ação real...
Nada faço, não quero mais pensar....
Minha mente nada me diz e minhas ações não mais me movem....
Quem sou eu, que deveria ser mais do que tudo, mas muito menos que isso?
À que me redimo, quando expansivo, explodo?
E quando me explodo, me implodo, me estorvo, me morro.
Mas me iludi, explodi, morri. Nada.
Acordo de novo, em meu eterno engodo.
Estou eu sozinho no mundo ou sou um bando comigo?
Estou nada e estou todo. Sequer estou.
Não sei, tenho medo de saber.
Como é dolorosamente magnífico o ser.
Ser...se só o ser me bastasse, eu já o seria. E me bastaria.
Mas nada basta, nada termina...
Fases e más fases do meu eu incompleto.
Fases e más fases do que se espera,
um nada ou um tudo, incerto.
Fases...Etapas...Novas....Velhas....Iguais....
Tudo muda nessa vida estática, plástica, dura.
Vida essa que passa apática à tudo e a todos.
Apática a mim, cujo âmago nada faz senão devolver,
simpaticamente, a apatia e a indiferença do ser pelo ser.
Do ser pelo ter, do ter para ser.
Do sentir em não ter. Do ter sem sentir.
De não querer ter. De não querer sentir. De ter.
Do simples desejo do ser...
Temendo sentir, sonhando em viver.

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