É menina, moça, mulher.
É as fases da lua,
Em uma gentileza crua,
De um sábado qualquer.
Menina, presa em sua sina,
A de se desencontrar a cada esquina.
Quando a Vida lhe surgiu,
Corajosa, de cabeça erguida, seguiu.
Moça, resolvida a se encontrar,
Colocando cada coisa em seu lugar.
Que batalhou a vida inteira,
Mas que, menina, queria mais brincadeira.
Mulher, decidida, que sabe o que quer,
Construída, inteligente, e da Vida exigente.
Sabe para onde vai e sai da frente!
Mas que, moça, cogita o diferente.
Sem frescura, faz a Vida onde ela estiver,
Dança conforme a música que preferir.
E ai daqueles que tentarem interferir!
Graça de Menina, maravilha de Moça, delícia de Mulher.
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